A imagem é desse site super fofo!
"Desejamos o melhor para nossos filhos, mas isso não significa deixar de educar"
O título do artigo foi usado por Freud no capítulo sobre narcisismo.
Nele, fica claramente explícito o que nós, pais, desejamos para os nossos filhos:
o prazer, a realização e a feilcidade que, muitas fezes, não temos conseguido para nós mesmos.
Pretendemos que o nosso bebê seja uma exceção (a mais bonita, com certeza!) e não sofra nenhuma frustação, o que a vida em comunidade exige. Mas a demanda social existe, o que cria uma enorme e confusa contradição. Um nó que não é fácil desatar.
Sabemos que os paradoxos não têm explicação, senão não seriam paradoxos, porém não devemos ficar amarrados, engessados, sem ação, desistindo da nossa função indiscutível: educar.
Educar é um ato de amor, talvez mais ríspido que o beijo e o abraço, mais não menos indispensável.
Aliás, podemos (e devemos!) limitar, frustrar quando necessário e continuar abraçando e beijando um filho. Firmeza não é violência, e autoridade não é ditadura.
A educação, para a cidadania não é apenas o conhecimento e a defesa dos direitos, mas também a aceitação dos deveres.
Os filhos nos desafiam a ser mais do que pensamos ser, a nos doar mais do que imaginamos ter para dar.
A paternidade e a maternidade com vínculos e condutas adequadas são poderosos geradores de desenvolvimento. Proporcionam uma excelente experiência para mostrar à criança quem é ela, de aprender aquilo que pode chegar a ser, tornar-se um sujeito único e diferente.
Por Dr. Leonardo Posternak, pai de Luciana e Thiago, é pediatra há 37 anos, presidente do Instituto da Família (IFA) e membro da Comissão de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de SP.
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